DE AVENTURAS E AIS
Amiga, perdoar só Deus e as crianças,
Só elas, que a Ele ainda pertencem,
Sabem de guerras e doutras alianças,
Quantas perdem, quais as que vencem.
E nem se chateiam com as finanças,
Ou se outros – por maioria – as convencem,
A correr atrás de meninas com tranças,
Ou elas atrás deles, quando os vencem.
E é assim – benditas sejam! –,
Ora se mordem, ora se beijam.
E quando a noite vem de mansinho,
Sentam-se ao colo dos pais,
A falar de aventuras e Ais:
Que já adormecem bem devagarinho.
Jorge Humberto
(03:00/Abril/20/03)