Meu verso

Meu verso às vezes tem líbido e é estonteante.

Defaz-me o nó de agrura vil.

Soa-me aos ouvidos por um instante.

Levando-me a lirismos mil.

Será casto o verso que redijo?

Ou desnudo e sem preconceito?

Só sei que dele nada eu exijo.

E sobre ele prefiro não tecer conceito.

É como clarineta que ao longe soa.

E é livre e dentro de mim ele voa.

Pousando bem lá no infinito.

Meu verso é tecido delicadamente.

E saboreado sutilmente.

É meu desejo mais bonito.

Giovânia Correia
Enviado por Giovânia Correia em 16/12/2008
Reeditado em 18/12/2008
Código do texto: T1338610
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