Declaração Noturna I

Bela qual noite, em que brilhas prateada,

Como a Lua - Cujo brilho não cintila.

És bela e teu magno brilho não sibila,

E então domina esta alma enamorada.

Mergulhado em trevas - ouvindo-as rugir,

Dentro do peito, qual um grito desvairado.

A Solidão deixou este ser desnorteado,

Mas em teu sonho, viste o menestrel sorrir.

Se a Lua, ser que mais sagrado, permanece.

Minha alma de teu coração então carece.

Qual um lobo, à tua líder, a uivar.

Te peço: minh'alma de ti nunca se esquece,

Sem tua presença, se enfraquece:

Quero sempre, qual a lua, te amar!