Clímax
Cheguei ao clímax da saudade.
E entrei em profundo desalinho.
Enterrei minha mocidade.
Cedo senti a dor do espinho.
Já não vejo uma nova aurora.
Já não espero um anoitecer.
Sou uma alma que chora.
E que ficou a padecer.
Perdi meus sonhos entre as tempestades.
Fui atingida por infindas maldades.
E tudo por fim escureceu...
Meu coração também fora atingido.
E hoje eu já olvido.
Porque tudo se perdeu...