Carnaval

Chanel número cinco ou dezenove,

Às vezes noves fora quando chove,

Pois mesmo sem perfume ela revolve

Salão onde ela dance com revólver,

Pois se é uma pistoleira em fantasia

Em samba nas cadeiras ela extasia:

Marmanjo que da beira do salão

Dos pés até à cabeça em escalão

Só olhos tem pra moça perigosa,

Que passa bem matreira e dengosa

Bem perto da sua mesa estratégica

E faz que se levante: mãos ao alto!

Rendido aos encantos para o assalto,

Sem susto, é carnaval, tudo é mágico...

Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 09/12/2008
Reeditado em 08/01/2010
Código do texto: T1325690
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