Fantasias perigosas

Um cisco faz arder meu olho em brasa,

Tu sopras e belisca minha pálpebra,

Embora ache graça e esteja ébria,

E já tenha quebrado tudo em casa.

Um cisco, queridinho e oportuno,

Que sinto ainda rasgar a minha córnea,

Pôs fim a uma noite de esbórnea,

Na qual tu eras vítima, eu gatuno....

E vim pra invadir minha morada,

Mais tarde que o horário combinado

Contigo minha louca namorada.

Um circo com a lona desmontada,

Agora já enxergo com clareza,

E falo : “Que tu pegues tua estrada”.

Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 23/11/2008
Reeditado em 08/01/2010
Código do texto: T1298511
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