Fantasias perigosas
Um cisco faz arder meu olho em brasa,
Tu sopras e belisca minha pálpebra,
Embora ache graça e esteja ébria,
E já tenha quebrado tudo em casa.
Um cisco, queridinho e oportuno,
Que sinto ainda rasgar a minha córnea,
Pôs fim a uma noite de esbórnea,
Na qual tu eras vítima, eu gatuno....
E vim pra invadir minha morada,
Mais tarde que o horário combinado
Contigo minha louca namorada.
Um circo com a lona desmontada,
Agora já enxergo com clareza,
E falo : “Que tu pegues tua estrada”.