SAINDO DE MINHA ALDEIA
Não sou daqui! minha aldeia, deixei-a
para trás! quando ainda resolver, coisas
assim importantes, não me cabia, nos
meus quatro anos, de idade! Calei-me!
E minha aldeia e seus jardins e árvores,
deram lugar a assimétricos e rudes prédios!
por todo lado cresciam imensas fábricas,
e, respirar, era quase que insustentável.
Aqui iniciei meus estudos primários! bata
branca, a condizer, com o sistema militar
de então. A adaptação… simples e normal.
Mas minha aldeia estava lá bem para trás!
desapareceram as manhãs de orvalho, e,
meus amigos, que comigo haviam crescido.
Jorge Humberto
21/10/08