Asfixia
Sem o teu amor não há luar!
A beleza empalidece,
minh’alma perece,
triste é o meu cantar.
Uma letargia me acomete,
não me reconheço no espelho da vida.
Sou caminho de volta, sem ida,
infecunda ferida semente.
Entorpecido de sonhos
morro ébrio, dia-a-dia,
invadido, tristonho...
Cala-me a alegria,
sinto-me bisonho.
Tua ausência asfixia.
Nota: Dedico estes versos àqueles que morrem asfixiados pela ausência do maior sentimento humano.