Asfixia

Sem o teu amor não há luar!

A beleza empalidece,

minh’alma perece,

triste é o meu cantar.

Uma letargia me acomete,

não me reconheço no espelho da vida.

Sou caminho de volta, sem ida,

infecunda ferida semente.

Entorpecido de sonhos

morro ébrio, dia-a-dia,

invadido, tristonho...

Cala-me a alegria,

sinto-me bisonho.

Tua ausência asfixia.

Nota: Dedico estes versos àqueles que morrem asfixiados pela ausência do maior sentimento humano.

Di Amaral
Enviado por Di Amaral em 19/09/2008
Reeditado em 12/10/2011
Código do texto: T1186958
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