Fado Atroz(Soneto á Zé do Caixão)
Lá vem encarnado em manto atro
Os vestíbulos da aurora bestial
Jorram as pragas num delírio anormal
Arrebatando egos ao jugo tártaro
Cedeu o lugar da'lma ao betume
A epífora amargurada de Josefel
Há de crivar na idolatria seu fel
Na busca pelo súpero perfume
Da fêmea em seu eugênico papel
Acima da metafísica o EU
Jazei inexorável Zé és brado infamo
Metamorfoseando um algoz cruel
Ostenta as insígnias de quem mereceu
O status quo de encarnar o diabo