ÉRAMOS SEIS...

ÉRAMOS SEIS...

Tempo ingrato e eliminador de sonhos

Cada dia destrói as estruturas

Desmanchando nos rostos as figuras

De momentos alegres e risonhos

Ao deixar-nos infelizes e tristonhos

Demolindo os castelos de alegrias

Traz ao peito cruéis melancolias

E sentimentos langorosos tão medonhos

Hoje vivemos momentos de saudade

É que a morte cruel e sem piedade

Está causando-nos essa dor mais uma vez

Num espetáculo macabro em seu teatro

Nessa cena infeliz só deixou quatro

De uma peça aonde éramos seis

(MARIA + NINA)

INFINITAS SAUDADES

DOS QUE AINDA VIVEM,

OS MANOS: ARLINDA AIRES,

IVONILDA AIRES, GILDO AIRES

E CARLOS AIRES.

Carlos Aires, 09/09/2008

Carlos Aires
Enviado por Carlos Aires em 09/09/2008
Reeditado em 13/09/2009
Código do texto: T1168860
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