NÃO À CHINA

Corpos inertes no chão à deriva

peões que passam indiferentes

em ruas conspurcadas sem vida

risos rasgados, e impertinentes

Cães perseguidos, e torturados

gatos em celas assim diminutas

mal refeitos, f´ridos, degolados

servidos à mesa, mais as frutas

Quem pode ser assim tão cruel

sugerindo que são só tradições

comendo de tudo, e a tudo fiel

E um povo de séculos: o chinês

exige-se evolução e condições

pra fugir, ao pequeno burguês

Jorge Humberto

24/06/8

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 25/06/2008
Código do texto: T1050742
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