FEMININO ERRANTE
Eu sou a ferida viva que não cicatriza
A morte em dor que o pranto chora
As lágrimas amargas de Pedra Van Kant
Na ironia irônica de ser mulher.
Sou o vestido de laço e fitas
Num lilás de ecoo-a um awê
Eu sou a ferida viva que não cicatriza
A morte em dor que o pranto chora.
Sou a macumba que tu tocas no rala e rola
A vida nua em despedida
A vida numa ilha em amor
O macho fêmea das ilusões perdidas
Eu sou a ferida viva que não cicatriza