PRIMEIRO ATO
Cai uma chuva de pétalas sobre meu corpo
Caiado desnudo nu em chuva de rimas
Que em versos declamam o amor sem fim
Nas nuvens que são feitas de alecrim.
Na cadenciada harmonia do corpos suados
Estou nas rimas pluralizadas no ato que enlaça
Cai uma chuva de pétalas sobre meu corpo
Caindo desnudo nu em chuva de rimas.
Ó redemoinhos, pelos ares ides em mim
Buscando encontrar o doce mel
Para beberes quando chegar o fim do coito
Nas águas da poesia em eu te tendo sempre
Cai uma chuva de pétalas sobre meu corpo.