EU SOU O BEBADO
Eu pensava que na restinga havia a pinga
Que me envenenava ao estágio torpor
Do perfume da vida em chama de luz
Que no buraco negro o delírio inflama.
A vida em minha vida é rasgada e nua
Como um navegante alado, os pássaros...
Eu pensava que na restinga havia a pinga
Que me envenenava ao estágio torpor.
Se eu sou o além de mim
O quem eu sou sem ser
Nunca seria o babado da vida em tango
Um marraquexe em xeque-mate matraqueando
Eu pensava que na restinga havia a pinga.