PAZUZU
Eu vivo das sombras
Das árvores mortas
Que morreram de pé
No mês de agosto.
Sou vento, pazuzu
Sou a fronteira do absurdo
Eu vivo das sombras
Das árvores mortas.
Amo e odeio neste deserto
Sem água para beber
Sem licor para tomar
Sem prosa, sem rima
Eu vivo das sombras.