A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DE SER
Dizem por alguns momento que me amam
depois dizem que me odeiam com fervor
porque eu sou caminhos de flores com espinhos
num tablete de veludo hirto a voar no céu azul.
Sou eu o de sempre sem o mesmo
porque flutuo como águia pelos ninhos
onde faço morada de quem eu sou
neste mundo colorido e às vezes sem graça.
Sou o talvez quando digo quem eu sou
num alguém que nunca desdiz o que criou
porque tenho a esperança de chegar no fim
com o mesmo si próprio de onde tudo começou
para não ter que me exasperar com o iludir.