LABUTA
Quero viver na vida;
Atravessar canteiros;
Poetizar poesia;
Sorrir o dia inteiro.
Sou o querer vivo;
Que baila nos jardins;
Sentindo o arco-íris;
Circundar-me por inteiro.
Sou flâmula da vida em paz;
Seiva que dança a música;
Num querer sem fim, vivo!
Pois, se da vida tenho a sina;
É do querer que me sinto vida.