TEOREMA
Eu nem mais sei quem realmente sou diante do riso;
Que se mostra no reflexo do espelho do chão;
Quebrado em traduções sem notícias nuas;
Agorentando o dar-me pena pelas migalhas tuas.
Como ser-me-ia fugir de mim, um luzir sem escuro;
Ventando cores em metáforas de sorrisos escritos;
Num folhetim de lágrimas desaguando em mar aberto;
A tristeza doce em mel de cascatas em silêncio torpor.
Sou o não em um abismo que eu criei e estou apenas só;
Vendo-te em cada fotografia, um estado de sofreguidão;
Que me fascina ao tê-lo despido na minha imaginação;
A vida depois que chegarmos do universo onírico;
Que criei para mim e só esteve na minha fantasia, tu.