DEUS ESTÁ MORTO
Por que eu tenho que perdoar os filhos de Caim?
Ah! Enquanto essa dor na minh'alma apunhala-me;
E, faz-me sangrar em reza, o pranto da minha dor;
Neste solfejar lucubre, faço-me leito ao me deitar.
Seria mentiroso dizer que esquece tudo que me fizeram, ontem;
Pois, sou humano neste vale de lágrias que ora desesperado;
Pelo sofrimento dos meus algozes em banquete divino em fel;
Onde estão os filhos da verdade em berço de espinhos de céu.
Deus levantou-se contra mim na imagem da prostituta;
Arrodeada por lobos com perfume de gardenia e sal;
Que em minha carne, ferida aberta exposta, suor, e dor...
Com sabedoria caminhando com o cantar da felicidade, vou;
Porque sou a única flor da lama que mato-os em oração.