MUNDO DELIRANTE
Estamos todos no mesmo barco;
Num tempestuoso naufrágio;
Onde lágrimas escorem;
Pelo curso incessante das águas.
Se nesta vida somos vida;
Por que não aceitamos o real;
Para que não iludirmos-nos;
Com as solicitudes dessa vida?.
Não escarro impropérios;
Porque não sou eu tirano;
Pela perceptividade de ser;
Sempre alguém que deseja viver;
Quando mesmo percebe a não virtú.