NULIDADE
Na volúpia de não teres em mim, a vida;
Preferes tu cometer estultices;
Pela boca morta que te diz não;
Todas as vezes que te olho.
De um não querer pensar;
De um não querer saber;
De um não comunicar-se;
Vives nas sombras de meu amor.
Ah! És morte, silêncio para os vivos;
De que anulo em meus desejos;
Sejam eles profícuos em vida;
Para não anoitecer contigo;
Andes de eu apontar o dedo para lua.
Sérgio Gaiafi