HOMEM BÚDICO (O passado não mora mais aqui)

No exílio d'alma, clamo...

E como estou só, solfejar;

É-me o meu pranto em lágrimas;

No princípio no meu iluminar.

Sou o navegador da minh'alma;

Sou o jardim búdico do olhar...

E nunca ei de me desesperar como os tolos;

Porque o louco que fui deu-se em cinzas. o adeus...

A caminhar interiormente, a sabedoria surgiu;

Sinto uma presença minha em passos lentos;

Sou a certeza do ser a sabedoria em refrões;

Porque no curso da minha história não sofreguidão;

Porque estou liberto dos caminhos cegos da escuridão.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 07/04/2020
Código do texto: T6909490
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