HOMEM BÚDICO (O passado não mora mais aqui)
No exílio d'alma, clamo...
E como estou só, solfejar;
É-me o meu pranto em lágrimas;
No princípio no meu iluminar.
Sou o navegador da minh'alma;
Sou o jardim búdico do olhar...
E nunca ei de me desesperar como os tolos;
Porque o louco que fui deu-se em cinzas. o adeus...
A caminhar interiormente, a sabedoria surgiu;
Sinto uma presença minha em passos lentos;
Sou a certeza do ser a sabedoria em refrões;
Porque no curso da minha história não sofreguidão;
Porque estou liberto dos caminhos cegos da escuridão.