ACONTECE
Estou acolunando fúria neste oceano deserto;
Onde o vendo assopra em mim o balanço do mar;
Em calmaria dendro de mim, vividas em oração;
Clamando em clausura, o naufrago em perdão.
No sortilégio da saudade inerente n'alma da alma;
busco em Deus o caminho das folhas que voam;
Pelo voo do pássaro solitário, em mim, abrigo;
Porque eu sou em muitos, lugares de mel traduzido.
Uma letra viva em melodia d'amor.
Um cantar sorrindo em acalando.
Um dizer em olhos tênue em cinza;
Para em fruta com semear perdão;
Quando a fúria se desfaz n'areia da praia.