ACONTECE

Estou acolunando fúria neste oceano deserto;

Onde o vendo assopra em mim o balanço do mar;

Em calmaria dendro de mim, vividas em oração;

Clamando em clausura, o naufrago em perdão.

No sortilégio da saudade inerente n'alma da alma;

busco em Deus o caminho das folhas que voam;

Pelo voo do pássaro solitário, em mim, abrigo;

Porque eu sou em muitos, lugares de mel traduzido.

Uma letra viva em melodia d'amor.

Um cantar sorrindo em acalando.

Um dizer em olhos tênue em cinza;

Para em fruta com semear perdão;

Quando a fúria se desfaz n'areia da praia.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 03/03/2020
Código do texto: T6879690
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