TEMPO
Escuto o som do orvalho em minha porta;
E abro para sentir o frio enrolar-me;
Fazendo-me infante ao assoprar o ar;
Pela minha boca que declama o tempo...
Ó tempo, que passas com o vento;
Por todos os lugares de chegas;
Trazendo notícias e levando-as...
Para que o olhar na névoa seja um começo.
Pelos os espelhos da vida existe o tempo.
Companheiro das estações que vislumbra;
Um inverno que abraça o verão em primavera;
Entre o céu e o mar o primaveril perfume;
Das rosas que presenteio-me em jardins.