UM CORPO QUE CAI

Sou o labirinto que esconde segredos num grito em flauta;

Nadando sobre novelos de lãs na disparada dos voos...

Como as cachoeiras de lágrimas a desaguarem no rio;

Transformando-me em profano o que sempre te viu.

Sou o transbordar das palavras sãs em mente;

Movidas por um turbilhão de fontes d'águas;

Que baila em metáfora o fosforecer d'alma;

Dos dias que calo-me em ventes que me cobre.

Digo-me em luz pelo clarão do sol em chama.

Que ardente seca a terra em dor em frases...

Movendo meu corpo nu em flauta doce;

Tocando como os desbravadores em bordado

Como o colorido dos pássaros que traz-me a lua.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 04/02/2020
Reeditado em 04/02/2020
Código do texto: T6857977
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