CAVERNAS
Sou o labirinto que mostra-se em caminhos abertos;
Onde a certeza não existe, porém, a dúvida não vive;
No cérebro pensante do que caminha à saída...
Buscando o sol das campinas vestidas.
Como é bom sentir o frescor do vento no corpo;
Que por estar bem, flutua frêmito como o vento;
Mergulhando empiricamente das aflições;
E, atribuição da vivida cor da flor do campo.
Os pássaros, passarinhos, libertam-se na máscara;
Que os homens colocam em ferrugem amargurada;
Pela solidão do tempo exaurido pela contra-mão;
Do universo colorido em fruta cor de pétalas;
Caindo sobre o mar azul dos oceanos infindo, o pensar.
Sérgio Gaiafi