CAVERNAS

Sou o labirinto que mostra-se em caminhos abertos;

Onde a certeza não existe, porém, a dúvida não vive;

No cérebro pensante do que caminha à saída...

Buscando o sol das campinas vestidas.

Como é bom sentir o frescor do vento no corpo;

Que por estar bem, flutua frêmito como o vento;

Mergulhando empiricamente das aflições;

E, atribuição da vivida cor da flor do campo.

Os pássaros, passarinhos, libertam-se na máscara;

Que os homens colocam em ferrugem amargurada;

Pela solidão do tempo exaurido pela contra-mão;

Do universo colorido em fruta cor de pétalas;

Caindo sobre o mar azul dos oceanos infindo, o pensar.

Sérgio Gaiafi

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 26/01/2020
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