Saudade anônima
Persiste no meu peito, em flor saudade,
o ardor de um amargor... ah! dor intensa!
Se um dia ao teu olhar fui só deidade,
saudade és em mim, por recompensa!
Transmuta em mente eunuca, que nem pensa,
esta aflição fervor, ansiedade!
Persiste no meu peito, em flor saudade,
o ardor de um amargor... ah! dor intensa!
E vão-se estrelas, luas – crueldade,
ausência que distende em luto e ofensa,
um nome que não sei – (hilaridade!)
O anônimo que choro em dor incensa,
persiste no meu peito, em flor saudade...
Rio de Janeiro, 5 de julho de 2010 – 14h33
Persiste no meu peito, em flor saudade,
o ardor de um amargor... ah! dor intensa!
Se um dia ao teu olhar fui só deidade,
saudade és em mim, por recompensa!
Transmuta em mente eunuca, que nem pensa,
esta aflição fervor, ansiedade!
Persiste no meu peito, em flor saudade,
o ardor de um amargor... ah! dor intensa!
E vão-se estrelas, luas – crueldade,
ausência que distende em luto e ofensa,
um nome que não sei – (hilaridade!)
O anônimo que choro em dor incensa,
persiste no meu peito, em flor saudade...
Rio de Janeiro, 5 de julho de 2010 – 14h33