Só pode ser brincadeira, sr Feynmam...
Amigo e amiga leitores, tudo bem? Antes de mais nada, FELIZ ANO NOVO PARA VOCÊ! MUITAS PAZ E SAÚDE PARA CORREMOS ATRÁS DE NOSSOS SONHOS!
Estou lendo um livro interessante. Eu ia dizer livrinho, mas são 302 páginas, então, é um livro significativo em volume de páginas. Mas eu o chamaria de livrinho devido o seu assunto ser de amenidade. O enredo (real, até que se prove o contrário) é, em sua maior parte, sobre a vida cotidiana de um cientistas e não sobre as suas intelectualidades. O nome do livro é "Só pode ser brincadeira, sr Feynman.
Mas, quem foi Feynman? Richard Feynman foi um cientista norte-americano que viveu no século passado, tendo contribuido para a constução da bomba atômica usada na segunda guerra mundial. A sua motivação para que ele trabalhesse nisso foi, segundo o livro: ou os americanos faziam ou os alemãs faziam . Parece-me um argumento válido. "George, seu imperialista!!!" Calma, eu disse apenas parece-me. Não estudei a fundo essa parte da história. Mas, imagine isso como um duelo, quem puxar o gatilho primeiro vence. Basicamente o que aconteceu.
Pois bem, antes e depois da bomba ele era e continuou sendo um físico. inclusive foi um dos ganhores do Nobel de física de 1965, em companhia com outros dois cientistas. E as suas histórias contadas no livro são de experiências e momentos de descontração. Vou a história que eu mais gostei até agora: Feynman, o arrombador de cofres.
"Mas, George! Como você um critão católico, professor e pai de família simpatiza com uma coisa dessas: arrombar cofres!" Bem, não era apenas cofres, mas cadeados também. Quando você ler o livro vai perceber que o professor Feynman foi um homem bastante inquieto. Nunca estava conformado com o estado natural das coisas. Se todos viam formigas na calçada, o máximo que faziam eram pisá-las e seguir seus caminhos. Com Feynman era diferente. Ele olhava para as formigas e se perguntava o porquê delas estarem em fila. E fazia outra pergunta por cima da sua pergunta: e se eu tirar algumas da fila, elas conseguem seguir o caminho? E para obter as suas respostas o que ele fazia? Recolhia algumas formigas e as levava para casa para fazer a sua observação. Esse era o modus operandis de Feynman. Seguindo a sua curiosidade, foi assim que aprendeu a abrir cofres e cadeados.
Quando Feynman estava trabalhando no projeto da bomba ( em Los Alamos foi projetada a Fat boy) os documentos relacionados ao projeto ficavam guardados em arquivos protegidos por cadeados. Não era raro a necessidade de utilizar algum documento de alguém que não estivesse presente na reunião. E o que fazer? Em condições normais de temperatura e pressão, seria cancelada a reunião e marcada para outro dia. Mas, não qunado o Feynman estivesse presente. Quando isso aconcetecia, ele simplesmente ia no arquivo e conseguia acesso aos documentos necessários. Hoje em dia acho que isso seria classificado como crime. Mas, na época era uma mão na roda no desenvolvimento do projeto. E assim, Feynman desevolveu a habilidade de abrir cadeados.
No livro, ele conta que uma vez conseguiu abrir o cadeado de um de seus colegas de projetos. Conseguiu advinhar a senha desconhecida. Todos os presente ficaram admirados com a capacidade de Feynman fazer aquilo, era como se fosse mágica. E sem contar que foi bastante rápido. Mas, qual era o segredo para abrir um cadeado mesmo sem saber a senha. Feynman contou: treinou aquilo por 1 ano e meio até conseguir fazer aquilo sem parecer que fosse difícil. Enquanto os outros achavam que era mágica.
E por que ele aprendeu abrir cadeados? Ele estava se preparando para salvar alguém caso fosse jogado ao mar com as mãos presas por algemas. Bem, ele estava preparado.
(Qualquer erro de ortografia me comuniquem que corrigirei- digite no celular e pode ter alguns erros, abraços).