Palavra é Arte - Poesias
Esse livro é uma coletânea de fatos do cotidiano documentado em poesia, dos seguintes autores: Gilson Ivan Lacerda Prado, Antônia Fábia, Alaércio Luiz Goulart Medeiros, Maurício Irineu, Raphael Silva, Neusa Ramos, Rafaela Cunha e Andrey Freitas.
Essa foi a primeira Antologia que participei e sinceramente eu gostei muito. Nunca tive oportunidade de agradecer os outros autores, no entanto, confesso que me sinto abençoado por ter participado desse livro. Lendo esse livro, pude observar que jamais um poeta pode levar consigo as máscaras, pois, ao adentrar nesse mundo da poesia somos plenamente desnudados. Todos esses autores têm poesias belíssimas, mas irei compartilhar apenas uma poesia do autor Maurício Irineu que é transbordada de emoções, expressando a sua dor.
A dor de perder um filho
A dor de perder um filho
De todas é a mais dorida
É dor cruel, dor sofrida
Não dá para se explicar
Dilacera o coração
Não prevê consolação
É no peito uma explosão
De lágrimas sempre a rolar
A dor de perder um filho
É profunda, é traiçoeira
Persiste pra vida inteira
É começo inacabado
Leva um pedaço de nós,
De forma mesquinha, atroz
É choro, mesmo sem voz
De um pai inconsolado.
A dor de perder um filho
Supera qualquer sofrer
É singular no doer
É, de todas, campeã
Faz tudo desmoronar,
Estruturas desabar
Faz toda a vida passar
Dissipando o amanhã
A dor de perder um filho
Nos rouba toda alegria
Cessa os planos que havia
Nos torna um barco a vagar
Um náufrago sem salva-vida
Um ferido sem ferida
Canção que não é ouvida
Ave sem ninho a voar
A dor de perder meu filho
Não vai parar de doer
Não vou deixar de sofrer
Não dá para superar
Era o meu Israel
A minha “cópia fiel”
Que agora está no céu
Com os anjos a cantar
ISBN – 978-85-68593-18-9
Palavra é arte, Brodowski, SP, 2016
Décima sétima edição
160 páginas
Esse livro é uma coletânea de fatos do cotidiano documentado em poesia, dos seguintes autores: Gilson Ivan Lacerda Prado, Antônia Fábia, Alaércio Luiz Goulart Medeiros, Maurício Irineu, Raphael Silva, Neusa Ramos, Rafaela Cunha e Andrey Freitas.
Essa foi a primeira Antologia que participei e sinceramente eu gostei muito. Nunca tive oportunidade de agradecer os outros autores, no entanto, confesso que me sinto abençoado por ter participado desse livro. Lendo esse livro, pude observar que jamais um poeta pode levar consigo as máscaras, pois, ao adentrar nesse mundo da poesia somos plenamente desnudados. Todos esses autores têm poesias belíssimas, mas irei compartilhar apenas uma poesia do autor Maurício Irineu que é transbordada de emoções, expressando a sua dor.
A dor de perder um filho
A dor de perder um filho
De todas é a mais dorida
É dor cruel, dor sofrida
Não dá para se explicar
Dilacera o coração
Não prevê consolação
É no peito uma explosão
De lágrimas sempre a rolar
A dor de perder um filho
É profunda, é traiçoeira
Persiste pra vida inteira
É começo inacabado
Leva um pedaço de nós,
De forma mesquinha, atroz
É choro, mesmo sem voz
De um pai inconsolado.
A dor de perder um filho
Supera qualquer sofrer
É singular no doer
É, de todas, campeã
Faz tudo desmoronar,
Estruturas desabar
Faz toda a vida passar
Dissipando o amanhã
A dor de perder um filho
Nos rouba toda alegria
Cessa os planos que havia
Nos torna um barco a vagar
Um náufrago sem salva-vida
Um ferido sem ferida
Canção que não é ouvida
Ave sem ninho a voar
A dor de perder meu filho
Não vai parar de doer
Não vou deixar de sofrer
Não dá para superar
Era o meu Israel
A minha “cópia fiel”
Que agora está no céu
Com os anjos a cantar
ISBN – 978-85-68593-18-9
Palavra é arte, Brodowski, SP, 2016
Décima sétima edição
160 páginas