A paciência da aranha
Andrea Camilleri nasceu no dia 06 de setembro de 1925, na cidade de Agriento, na Itália e faleceu em Roma no dia 17 de julho de 2019. Trabalhou por muito tempo como roteirista e diretor de teatro e televisão, produzindo os famosos seriados policiais do comissário Maigret e do tenente Sheridan. Estreou como romancista em 1978, mas a sua consagração, viria apenas no início 1990, ano da publicação do livro “A forma da água”.
“Acordou de chofre, suado, ofegante, Por alguns segundos não entendeu onde se encontrava; depois, a respiração leve e regular de Lívia, adormecida ao seu lado, devolveu-o às dimensões conhecidas e tranquilizadoras. Estava no seu quarto em Marinella. O que lhe interrompera o sono tinha sido uma fisgada, gélida como uma lâmina, no ferimento do ombro esquerdo. Não precisou consultar o relógio no criado-mudo para saber que era 3h30: mais exatamente 3h27m40s. Isso vinha lhe acontecendo fazia vinte dias, tempo transcorrido desde aquela noite em que Jamil Zarzis, traficantes de criancinha extracomunitárias, alvejara-o com um tiro, ferindo-o, e ele reagira matando-o;”
Montalbano há vinte dias, estava se recuperando do confronto travado com o traficante de criancinhas, onde fora alvejado no ombro esquerdo por uma bala. Ainda não estava plenamente restabelecido, quando fora acionado para trabalhar no sequestro de Susana Mistretta, filha do geólogo Salvatore Mistretta, sequestro esse acontecido quando ela voltava da universidade, em Palermo.
Para resolução desse caso, iria precisar de toda habilidade de Montalbano, e também de muita paciência. E aos poucos o comissário com toda sua astúcia, assim como uma aranha, foi tecendo a sua teia, até encontrar, quem de fato, estava por trás daquele sequestro.
Vi comentários de pessoas que não gostaram desse romance policial, no entanto, eu particularmente gosto dos romances desse autor.
ISBN – 978-85-7799-356-7
BestBolso, Rio de Janeiro, 2011
Tradução – Joana Angélica d’Avila Melo
208 páginas
Andrea Camilleri nasceu no dia 06 de setembro de 1925, na cidade de Agriento, na Itália e faleceu em Roma no dia 17 de julho de 2019. Trabalhou por muito tempo como roteirista e diretor de teatro e televisão, produzindo os famosos seriados policiais do comissário Maigret e do tenente Sheridan. Estreou como romancista em 1978, mas a sua consagração, viria apenas no início 1990, ano da publicação do livro “A forma da água”.
“Acordou de chofre, suado, ofegante, Por alguns segundos não entendeu onde se encontrava; depois, a respiração leve e regular de Lívia, adormecida ao seu lado, devolveu-o às dimensões conhecidas e tranquilizadoras. Estava no seu quarto em Marinella. O que lhe interrompera o sono tinha sido uma fisgada, gélida como uma lâmina, no ferimento do ombro esquerdo. Não precisou consultar o relógio no criado-mudo para saber que era 3h30: mais exatamente 3h27m40s. Isso vinha lhe acontecendo fazia vinte dias, tempo transcorrido desde aquela noite em que Jamil Zarzis, traficantes de criancinha extracomunitárias, alvejara-o com um tiro, ferindo-o, e ele reagira matando-o;”
Montalbano há vinte dias, estava se recuperando do confronto travado com o traficante de criancinhas, onde fora alvejado no ombro esquerdo por uma bala. Ainda não estava plenamente restabelecido, quando fora acionado para trabalhar no sequestro de Susana Mistretta, filha do geólogo Salvatore Mistretta, sequestro esse acontecido quando ela voltava da universidade, em Palermo.
Para resolução desse caso, iria precisar de toda habilidade de Montalbano, e também de muita paciência. E aos poucos o comissário com toda sua astúcia, assim como uma aranha, foi tecendo a sua teia, até encontrar, quem de fato, estava por trás daquele sequestro.
Vi comentários de pessoas que não gostaram desse romance policial, no entanto, eu particularmente gosto dos romances desse autor.
ISBN – 978-85-7799-356-7
BestBolso, Rio de Janeiro, 2011
Tradução – Joana Angélica d’Avila Melo
208 páginas