A forma da água
Andrea Camilleri nasceu no dia 06 de setembro de 1925, na cidade de Agriento, na Itália e faleceu em Roma no dia 17 de julho de 2019. Trabalhou por muito tempo como roteirista e diretor de teatro e televisão, produzindo os famosos seriados policiais do comissário Maigret e do tenente Sheridan. Estreou como romancista em 1978, mas a sua consagração, viria apenas no início 1990, ano da publicação dessa obra.
"Pino que tinha escolhido o trecho do curral mais próximo da areia, percebeu de repente a frente de um carro, parcialmente escondido atrás de uma moita mais espessa que as outras, uns 20 metros de distância. Deteve-se, espantado. Criando coragem aproximou-se do lado do motorista e tentou abrir, mas não conseguiu: estava travada. Auxiliado por Saro, que agora parecia mais calmo, procurou alcançar a outra porta, à qual se apoiava parcialmente o corpo do homem, mas também não foi possível, porque o carro, um grande BMW verde, estava tão encostado na moita que impedia qualquer aproximação por aquele lado. Finalmente, esgueirando-se e arranhando-se nas sarças, os dois conseguiram ver melhor a face do homem. Este não dormia, tinha os olhos abertos e vidrados. Ao perceberem que aquilo era um cadáver, Pino e Saro gelaram de medo, de pavor: não pela visão da morte, mas porque reconheceram o morto."
Pino e Saro trabalhavam numa empresa coletora de lixo, enquanto coletavam os lixos, depararam com uma BMW verde ao lado de uma moita, dentro dela, havia um morto, só que esse morto era o engenheiro Sílvio Luparello, um político muito influente na cidade.
Imediatamente os coletores de lixo, depois de duas tentativas frustradas, conseguem ligar para o comissário de polícia Salvo Montalbano, que imediatamente parte para fazer a perícia. O IML tinha dado o laudo de que a morte do engenheiro foi de causa natural. Havia o interesse de várias pessoas envolvidas com Montarello, que o caso fosse encerrado e dado como normal. No entanto, inconformado com esse crime enigmático, Montalbano começa a desvendar o caso, e descobre que apesar da aparente morte natural, havia uma trama de assassinato.
Romance policial que desperta a atenção do leitor. Muito cativante.
ISBN – 978-85-7799-356-7
BestBolso, Rio de Janeiro, 2011
Tradução – Joana Angélica d’Avila Melo
144 páginas
Andrea Camilleri nasceu no dia 06 de setembro de 1925, na cidade de Agriento, na Itália e faleceu em Roma no dia 17 de julho de 2019. Trabalhou por muito tempo como roteirista e diretor de teatro e televisão, produzindo os famosos seriados policiais do comissário Maigret e do tenente Sheridan. Estreou como romancista em 1978, mas a sua consagração, viria apenas no início 1990, ano da publicação dessa obra.
"Pino que tinha escolhido o trecho do curral mais próximo da areia, percebeu de repente a frente de um carro, parcialmente escondido atrás de uma moita mais espessa que as outras, uns 20 metros de distância. Deteve-se, espantado. Criando coragem aproximou-se do lado do motorista e tentou abrir, mas não conseguiu: estava travada. Auxiliado por Saro, que agora parecia mais calmo, procurou alcançar a outra porta, à qual se apoiava parcialmente o corpo do homem, mas também não foi possível, porque o carro, um grande BMW verde, estava tão encostado na moita que impedia qualquer aproximação por aquele lado. Finalmente, esgueirando-se e arranhando-se nas sarças, os dois conseguiram ver melhor a face do homem. Este não dormia, tinha os olhos abertos e vidrados. Ao perceberem que aquilo era um cadáver, Pino e Saro gelaram de medo, de pavor: não pela visão da morte, mas porque reconheceram o morto."
Pino e Saro trabalhavam numa empresa coletora de lixo, enquanto coletavam os lixos, depararam com uma BMW verde ao lado de uma moita, dentro dela, havia um morto, só que esse morto era o engenheiro Sílvio Luparello, um político muito influente na cidade.
Imediatamente os coletores de lixo, depois de duas tentativas frustradas, conseguem ligar para o comissário de polícia Salvo Montalbano, que imediatamente parte para fazer a perícia. O IML tinha dado o laudo de que a morte do engenheiro foi de causa natural. Havia o interesse de várias pessoas envolvidas com Montarello, que o caso fosse encerrado e dado como normal. No entanto, inconformado com esse crime enigmático, Montalbano começa a desvendar o caso, e descobre que apesar da aparente morte natural, havia uma trama de assassinato.
Romance policial que desperta a atenção do leitor. Muito cativante.
ISBN – 978-85-7799-356-7
BestBolso, Rio de Janeiro, 2011
Tradução – Joana Angélica d’Avila Melo
144 páginas