O Seminarista
Bernardo Joaquim da Silva Guimarães nasceu em Ouro Preto, MG, em 15 de agosto de 1825. Aos 22 anos mudou-se para São Paulo estudar Direito, onde ficou conhecendo Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa. A sua obra mais famosa é “A escrava Isaura”. Faleceu em sua cidade natal no dia 10 de março de 1884.
Capitão Francisco Antunes, fazendeiro Trabalhador e de medianas posses, morador da antiga Vila de Tamanduá, na província de Minas Gerais, cujo filho Eugênio nutria por Margarida, filha da viúva Umbelina, uma grande amizade, que aos poucos, devido à grande proximidade, foi intensificando esse sentimento. No entanto, essa relação passou a ser reprovada pelos pais do Jovem.
Com medo dessa amizade virar amor, capitão Antunes para separar o casal, enviou o seu filho para um seminário, no arraial de Congonhas do Campo. Infelizmente, essa medida, aconteceu tardiamente, pois os corações de ambos estavam infectados pelo amor. Antes de ser enviado para a escola, Eugênio ao despedir-se de Margarida, prometeu a ela, que faria o seminário, mas jamais faria a ordenação.
Sabedor, que mesmo no seminário, seu filho vivia sorumbático, seu pai tratou de expulsar da sua fazenda, Margarida e a sua mãe. Com medo do filho não ser ordenado. Depois de um certo tempo, seu pai mentira, ao mandar dizer para Eugênio, que sua amada tinha casado com outro.
Depois dessa pífia atitude do pai, o jovem seminarista sentiu-se traído e muito indignado com essa triste notícia. A partir de então, resolveu concluir o seminário, e decidiu pela sua ordenação.
O destino providenciaria tudo para que o casal encontrasse. Num certo tempo, quando a saúde de Margarida estava péssima, querendo confessar-se, manda um rapaz atrás do sacerdote, e esse padre era justamente Eugênio. Somente nesse momento, toma conhecimento que sua amada continuava solteira.
Eugênio ficara meio desconfiado, com relação a doença de Margarida, achava que ela estava fazendo aquilo com o propósito de uni-los. Infelizmente, Margarida estava sendo sincera. Eugênio fora chamado novamente para atender uma moribunda, quando chegou na casa, para sua grande tristeza, era Margarida que estava no esquife. Diante dessa tragédia, o jovem seminarista simplesmente enlouqueceu.
ISBN – 978-85-943-1869-5
Principis, Jandira, SP, 2019
128 páginas
Bernardo Joaquim da Silva Guimarães nasceu em Ouro Preto, MG, em 15 de agosto de 1825. Aos 22 anos mudou-se para São Paulo estudar Direito, onde ficou conhecendo Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa. A sua obra mais famosa é “A escrava Isaura”. Faleceu em sua cidade natal no dia 10 de março de 1884.
Capitão Francisco Antunes, fazendeiro Trabalhador e de medianas posses, morador da antiga Vila de Tamanduá, na província de Minas Gerais, cujo filho Eugênio nutria por Margarida, filha da viúva Umbelina, uma grande amizade, que aos poucos, devido à grande proximidade, foi intensificando esse sentimento. No entanto, essa relação passou a ser reprovada pelos pais do Jovem.
Com medo dessa amizade virar amor, capitão Antunes para separar o casal, enviou o seu filho para um seminário, no arraial de Congonhas do Campo. Infelizmente, essa medida, aconteceu tardiamente, pois os corações de ambos estavam infectados pelo amor. Antes de ser enviado para a escola, Eugênio ao despedir-se de Margarida, prometeu a ela, que faria o seminário, mas jamais faria a ordenação.
Sabedor, que mesmo no seminário, seu filho vivia sorumbático, seu pai tratou de expulsar da sua fazenda, Margarida e a sua mãe. Com medo do filho não ser ordenado. Depois de um certo tempo, seu pai mentira, ao mandar dizer para Eugênio, que sua amada tinha casado com outro.
Depois dessa pífia atitude do pai, o jovem seminarista sentiu-se traído e muito indignado com essa triste notícia. A partir de então, resolveu concluir o seminário, e decidiu pela sua ordenação.
O destino providenciaria tudo para que o casal encontrasse. Num certo tempo, quando a saúde de Margarida estava péssima, querendo confessar-se, manda um rapaz atrás do sacerdote, e esse padre era justamente Eugênio. Somente nesse momento, toma conhecimento que sua amada continuava solteira.
Eugênio ficara meio desconfiado, com relação a doença de Margarida, achava que ela estava fazendo aquilo com o propósito de uni-los. Infelizmente, Margarida estava sendo sincera. Eugênio fora chamado novamente para atender uma moribunda, quando chegou na casa, para sua grande tristeza, era Margarida que estava no esquife. Diante dessa tragédia, o jovem seminarista simplesmente enlouqueceu.
ISBN – 978-85-943-1869-5
Principis, Jandira, SP, 2019
128 páginas