Viagem ao centro da Terra
Jules Gabriel Verne nasceu em Nantes, na França, em 08 de fevereiro de 1828, falecendo em sua casa de Amiens no dia 24 de março de 1905. Em 1863 foi publicado a sua primeira grande obra “Cinco semanas em um balão” onde ganhou muita fama e riqueza. Escreveu muito intensamente, chegando a produzir mais de cem obras, entre elas: Vinte mil léguas submarinas, A volta ao mundo em 80 dias, A ilha Misteriosa, A jangada e os Conquistadores. Júlio Verne é considerado o escritor que mais teve suas obras traduzidas, sendo publicadas em 148 idiomas.
No dia 24 de maio de 1863, num domingo, em sua casa, o professor Otto Lidenbrock, professor de mineralogia no Johannaeum, excelente bobliômano que era, estava manuseando um livro, cujo título era Heimskringla, de Snorre Sturlason, famoso autor Islandês do século XII, quando de repente, eis o surgimento de um pergaminho imundo que escorregou do livro e caiu no chão. Depois de queimar muito neurônio, com a ajuda de seu sobrinho Axel, conseguem chegar a seguinte tradução do manuscrito:
Desce na cratera do Sneffels Yocul que a sombra do
Scartaris vem roçar antes das calendas de Julho,
Viajante audacioso, e tu chegarás ao centro da Terra.
Foi o que fiz, Arne Saknussemm.
De posse dessa mensagem, o professor pede o sobrinho para arrumar suas malas, que eles iriam partir rumo a aldeia de Reykjavík, na Islândia.
Ao chegar na aldeia, o professor contrata um guia, cujo nome era Hans e partem rumo a montanha Scartaris, onde escalariam 1.500 metros até chegar na cratera do vulcão Sneffels Yocul. A partir de então, os três desbravadores, participariam de quiméricas aventuras rumo ao centro da Terra.
Diferentemente do livro “A volta ao mundo em 80 dias” onde o autor conseguiu conciliar a ficção juntamente com o romance, aqui encontramos somente ficção. Júlio Verne é um excelente escritor, no entanto, sinceramente, não morro de amores pela ficção por achar muito fantasioso.
Em Viagem ao centro da Terra, aproximadamente quase duzentos quilômetros abaixo da superfície da terra, o autor conseguiu enxergar mares, nuvens, astros, florestas, ressuscitou os animais da era jurássica. O epílogo foi mais mirabolante, digno de uma ficção. Se os viajantes iniciaram sua jornada adentrando a cratera do vulcão inativo Sneffels, eles foram arremessados para a superfície da Terra, através de uma erupção do vulcão Etna, no continente Asiático.
ISBN – 978-85-94318-15-2
Principis, Jandira, SP, 2019
Tradução – Juliana Ramos Gonçalves
304 páginas
Jules Gabriel Verne nasceu em Nantes, na França, em 08 de fevereiro de 1828, falecendo em sua casa de Amiens no dia 24 de março de 1905. Em 1863 foi publicado a sua primeira grande obra “Cinco semanas em um balão” onde ganhou muita fama e riqueza. Escreveu muito intensamente, chegando a produzir mais de cem obras, entre elas: Vinte mil léguas submarinas, A volta ao mundo em 80 dias, A ilha Misteriosa, A jangada e os Conquistadores. Júlio Verne é considerado o escritor que mais teve suas obras traduzidas, sendo publicadas em 148 idiomas.
No dia 24 de maio de 1863, num domingo, em sua casa, o professor Otto Lidenbrock, professor de mineralogia no Johannaeum, excelente bobliômano que era, estava manuseando um livro, cujo título era Heimskringla, de Snorre Sturlason, famoso autor Islandês do século XII, quando de repente, eis o surgimento de um pergaminho imundo que escorregou do livro e caiu no chão. Depois de queimar muito neurônio, com a ajuda de seu sobrinho Axel, conseguem chegar a seguinte tradução do manuscrito:
Desce na cratera do Sneffels Yocul que a sombra do
Scartaris vem roçar antes das calendas de Julho,
Viajante audacioso, e tu chegarás ao centro da Terra.
Foi o que fiz, Arne Saknussemm.
De posse dessa mensagem, o professor pede o sobrinho para arrumar suas malas, que eles iriam partir rumo a aldeia de Reykjavík, na Islândia.
Ao chegar na aldeia, o professor contrata um guia, cujo nome era Hans e partem rumo a montanha Scartaris, onde escalariam 1.500 metros até chegar na cratera do vulcão Sneffels Yocul. A partir de então, os três desbravadores, participariam de quiméricas aventuras rumo ao centro da Terra.
Diferentemente do livro “A volta ao mundo em 80 dias” onde o autor conseguiu conciliar a ficção juntamente com o romance, aqui encontramos somente ficção. Júlio Verne é um excelente escritor, no entanto, sinceramente, não morro de amores pela ficção por achar muito fantasioso.
Em Viagem ao centro da Terra, aproximadamente quase duzentos quilômetros abaixo da superfície da terra, o autor conseguiu enxergar mares, nuvens, astros, florestas, ressuscitou os animais da era jurássica. O epílogo foi mais mirabolante, digno de uma ficção. Se os viajantes iniciaram sua jornada adentrando a cratera do vulcão inativo Sneffels, eles foram arremessados para a superfície da Terra, através de uma erupção do vulcão Etna, no continente Asiático.
ISBN – 978-85-94318-15-2
Principis, Jandira, SP, 2019
Tradução – Juliana Ramos Gonçalves
304 páginas