Quincas Borba
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro, em 1839. Era filho de um mulato pintor de parede e uma lavadeira. Sofria de epilepsia, gagueira e era muito tímido. Sua principal virtude foi o autodidatismo. Não teve a oportunidade de realizar os estudos regulares, no entanto, sua determinação e perseverança, iria fazer desse jovem carente, um dos principais talentos da Literatura Brasileira com uma obra muito vasta, entre elas: Contos Fluminense, Helena, Iaiá Garcia, Quincas Borba, Memórias póstumas de Brás Cuba, Ressurreição e tantas outras. Machado de Assis veio a falecer no dia 29 de setembro de 1908.
O romance narra a história de Rubião e a sua ascensão econômica, que após o falecimento de Quincas Borba, aquele mesmo que fez várias aparições em “Memórias póstumas de Brás Cubas”, tem conhecimento que é simplesmente o herdeiro universal de toda fortuna de Quincas Borba, (casas na corte, uma em Barbacena, escravos, apólices, ações do Banco do Brasil, joias, dinheiro amoedado), toda essa fortuna girava em torno de trezentos contos de reis. Quincas Borba, deixara apenas uma única condição, para que toda essa fortuna fosse parar nas mãos de Rubião, era de cuidar sempre do seu cão homônimo, ou seja, tinha o mesmo nome de Quincas Borba
De posse de toda essa fortuna, Rubião resolve transferir-se para a corte, no Rio de Janeiro, no final do século XIX. Na viagem de trem rumo à capital, Rubião fica conhecendo o casal Sofia e Cristiano Palha. Estes percebendo toda a ingenuidade e fortuna do jovem, fazem amizade com o provinciano, no intuito de tirar proveito daquela situação. O plano do casal foi tão bem-sucedido que conseguem atrair Rubião para uma sociedade, sem mencionar que Cristiano passou a ser o administrador de todos os bens de Rubião.
Por ser uma mulher muito encantadora, Cristiano usa a sua própria esposa, com o propósito de seduzir Rubião. A sedução teve tão grande êxito, que no porvir, Rubião iria apaixonar de maneira tal de Sofia, que acabou parando no manicômio.
Rubião era uma alma tão ingênua e generosa, que no final da história, acabei compadecendo-me de sua desgraça. O coitado teve um fim trágico, pobre, louco e solitário. Diferentemente do seu começo na corte, onde era abastado e rodeado de amigos. Apesar de ser apenas um romance, todavia, esse é o retrato da sociedade em que vivemos, pois, a mesma é cercada de interesses. É a famosa lei do toma lá, dá cá. Infelizmente essa é a triste realidade, manda quem pode, obedece quem tem juízo.
ISBN – 978-85-943-1885-5
Principis, Jandira, SP, 2019
Terceira edição
240 páginas
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro, em 1839. Era filho de um mulato pintor de parede e uma lavadeira. Sofria de epilepsia, gagueira e era muito tímido. Sua principal virtude foi o autodidatismo. Não teve a oportunidade de realizar os estudos regulares, no entanto, sua determinação e perseverança, iria fazer desse jovem carente, um dos principais talentos da Literatura Brasileira com uma obra muito vasta, entre elas: Contos Fluminense, Helena, Iaiá Garcia, Quincas Borba, Memórias póstumas de Brás Cuba, Ressurreição e tantas outras. Machado de Assis veio a falecer no dia 29 de setembro de 1908.
O romance narra a história de Rubião e a sua ascensão econômica, que após o falecimento de Quincas Borba, aquele mesmo que fez várias aparições em “Memórias póstumas de Brás Cubas”, tem conhecimento que é simplesmente o herdeiro universal de toda fortuna de Quincas Borba, (casas na corte, uma em Barbacena, escravos, apólices, ações do Banco do Brasil, joias, dinheiro amoedado), toda essa fortuna girava em torno de trezentos contos de reis. Quincas Borba, deixara apenas uma única condição, para que toda essa fortuna fosse parar nas mãos de Rubião, era de cuidar sempre do seu cão homônimo, ou seja, tinha o mesmo nome de Quincas Borba
De posse de toda essa fortuna, Rubião resolve transferir-se para a corte, no Rio de Janeiro, no final do século XIX. Na viagem de trem rumo à capital, Rubião fica conhecendo o casal Sofia e Cristiano Palha. Estes percebendo toda a ingenuidade e fortuna do jovem, fazem amizade com o provinciano, no intuito de tirar proveito daquela situação. O plano do casal foi tão bem-sucedido que conseguem atrair Rubião para uma sociedade, sem mencionar que Cristiano passou a ser o administrador de todos os bens de Rubião.
Por ser uma mulher muito encantadora, Cristiano usa a sua própria esposa, com o propósito de seduzir Rubião. A sedução teve tão grande êxito, que no porvir, Rubião iria apaixonar de maneira tal de Sofia, que acabou parando no manicômio.
Rubião era uma alma tão ingênua e generosa, que no final da história, acabei compadecendo-me de sua desgraça. O coitado teve um fim trágico, pobre, louco e solitário. Diferentemente do seu começo na corte, onde era abastado e rodeado de amigos. Apesar de ser apenas um romance, todavia, esse é o retrato da sociedade em que vivemos, pois, a mesma é cercada de interesses. É a famosa lei do toma lá, dá cá. Infelizmente essa é a triste realidade, manda quem pode, obedece quem tem juízo.
ISBN – 978-85-943-1885-5
Principis, Jandira, SP, 2019
Terceira edição
240 páginas