Pauliceia desvairada
Mário Raul de Morais Andrade, nascido na cidade de São Paulo, em 1893, é considerado por muitos estudiosos, o principal expoente do Modernismo Paulista e Brasileiro. Ao longo dos seus 51 nos de vida, atuou tanto no campo artístico quanto no político, contribuindo não somente para a criação literária, mas também para a conservação e a difusão das artes plásticas, da música e do folclore brasileiro. Faleceu em sua cidade natal no ano de 1945.
Pauliceia desvairada, escrito em 1921, segundo livro de poemas do autor, é considerada a primeira obra do Modernismo Brasileiro. Que teve início com a Semana de Arte Moderna de 1922, momento em que o país passava por uma série de transformações em vários aspectos. A nação, embora liberal na teoria, era, na prática, comandada pelas oligarquias estaduais, que conforme indica Boris Fausto, detinham o monopólio do poder político, principalmente pelas ações dos coronéis.
Através desse movimento, os versos livres foram implantados no país. Nesse livro, Mário de Andrade defende a liberdade literária e destacarei alguns:
“A inspiração é fugaz, violenta. Qualquer empecilho a perturba e mesmo emudece. Arte, que, somada a lirismo, dá poesia, não consiste em prejudicar a doida carreira do estado lírico para avisá-lo das pedras e cercas de arame do caminho. Deixe que tropece, caia e se fira. Arte é mondar mais tarde o poema de repetições fastientas, de sentimentalidades românticas, de pormenores inúteis ou inexpressivos”.
“Minhas reivindicações? Liberdade. Uso dela; não abuso. Sei embridá-la nas minhas verdades filosóficas, religiosas, não são convencionais como a Arte, são verdades. Tanto não abuso! Não pretendo obrigar ninguém a seguir-me. Costumo andar sozinho”.
“Virgílio, Homero, não usaram rima. Virgílio, Homero, têm assonâncias admiráveis”.
Livro com fácil leitura, recomendo.
ISBN – 978-85-943-1887-9
Principis, Jandira, SP, 2019
Terceira edição
112 páginas
Mário Raul de Morais Andrade, nascido na cidade de São Paulo, em 1893, é considerado por muitos estudiosos, o principal expoente do Modernismo Paulista e Brasileiro. Ao longo dos seus 51 nos de vida, atuou tanto no campo artístico quanto no político, contribuindo não somente para a criação literária, mas também para a conservação e a difusão das artes plásticas, da música e do folclore brasileiro. Faleceu em sua cidade natal no ano de 1945.
Pauliceia desvairada, escrito em 1921, segundo livro de poemas do autor, é considerada a primeira obra do Modernismo Brasileiro. Que teve início com a Semana de Arte Moderna de 1922, momento em que o país passava por uma série de transformações em vários aspectos. A nação, embora liberal na teoria, era, na prática, comandada pelas oligarquias estaduais, que conforme indica Boris Fausto, detinham o monopólio do poder político, principalmente pelas ações dos coronéis.
Através desse movimento, os versos livres foram implantados no país. Nesse livro, Mário de Andrade defende a liberdade literária e destacarei alguns:
“A inspiração é fugaz, violenta. Qualquer empecilho a perturba e mesmo emudece. Arte, que, somada a lirismo, dá poesia, não consiste em prejudicar a doida carreira do estado lírico para avisá-lo das pedras e cercas de arame do caminho. Deixe que tropece, caia e se fira. Arte é mondar mais tarde o poema de repetições fastientas, de sentimentalidades românticas, de pormenores inúteis ou inexpressivos”.
“Minhas reivindicações? Liberdade. Uso dela; não abuso. Sei embridá-la nas minhas verdades filosóficas, religiosas, não são convencionais como a Arte, são verdades. Tanto não abuso! Não pretendo obrigar ninguém a seguir-me. Costumo andar sozinho”.
“Virgílio, Homero, não usaram rima. Virgílio, Homero, têm assonâncias admiráveis”.
Livro com fácil leitura, recomendo.
ISBN – 978-85-943-1887-9
Principis, Jandira, SP, 2019
Terceira edição
112 páginas