Divina Comédia
Dante Alighieri nasceu na cidade de Florença no ano de 1265. No ano de 1274, ainda na sua infância, o rapazinho iria encontrar uma menina, poucos meses mais nova que ele vestida de púrpura e enfeitada segundo a requintada moda da época. Ali naquele momento, Dante iria conhecer o amor e a pequena Beatriz, filha de Folco Portinari tornaria a sua musa inspiradora. Ao longo da sua vida foi escritor, poeta e político. Já no final da sua vida foi exilado. Em Ravena adoeceu, vindo a falecer na noite de 13 de setembro de 1321.
Só para perceber a complexidade dessa obra de Dante, ele começou a escrevê-la em 1307, e praticamente ficou toda a sua vida para concluí-la. A Divina Comédia é um poema composto de um canto introdutório e de três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso, sendo que cada parte é constituída de 33 cantos. Já não seria uma tarefa fácil escrever um poema com 535 páginas, imagina sabendo que todos os versos são decassilábicos.
O poema começa com Dante imerso em uma selva tenebrosa. Quando ele iria começar a subir uma colina, opuseram contra ele: Uma pantera, um leão e uma loba. Aparece lhe então Virgílio (símbolo da razão), convidando-o para visitar os reinos eternos, a fim de evitar aqueles perigos, servindo-lhe de guia pelo Inferno e Purgatório, entregando-o a Beatriz (expressão da graça Divina) que o conduzirá ao Paraíso.
O Inferno era um local de condenações, sofrimentos, um mundo totalmente caótico, e ali estavam todos os pecadores, inclusive dos pecados mortais. Local onde seus moradores clamavam constantemente pela morte.
No purgatório é onde fica o limbo, local de incertezas, dúvidas e muita melancolia. As pessoas que ali estavam são mais condenadas pela própria consciência, mas mesmo assim, é um lugar de purificação, onde muitos alcançariam o Paraíso.
O paraíso era um local de muita glória e resplendor. No centro dele estava a presença do Deus Todo Poderoso e a sua volta todos aqueles que foram redimidos através do seu Filho Jesus Cristo, juntamente com as potestades de anjos louvando e glorificando o Criador.
A ideia de Dante era fazer uma obra épica, de cunho teológico que pudesse edificar e exortar o pecador.
Martin Claret, São Paulo, 2010
Tradução – J P Xavier Pinheiro
544 páginas
Dante Alighieri nasceu na cidade de Florença no ano de 1265. No ano de 1274, ainda na sua infância, o rapazinho iria encontrar uma menina, poucos meses mais nova que ele vestida de púrpura e enfeitada segundo a requintada moda da época. Ali naquele momento, Dante iria conhecer o amor e a pequena Beatriz, filha de Folco Portinari tornaria a sua musa inspiradora. Ao longo da sua vida foi escritor, poeta e político. Já no final da sua vida foi exilado. Em Ravena adoeceu, vindo a falecer na noite de 13 de setembro de 1321.
Só para perceber a complexidade dessa obra de Dante, ele começou a escrevê-la em 1307, e praticamente ficou toda a sua vida para concluí-la. A Divina Comédia é um poema composto de um canto introdutório e de três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso, sendo que cada parte é constituída de 33 cantos. Já não seria uma tarefa fácil escrever um poema com 535 páginas, imagina sabendo que todos os versos são decassilábicos.
O poema começa com Dante imerso em uma selva tenebrosa. Quando ele iria começar a subir uma colina, opuseram contra ele: Uma pantera, um leão e uma loba. Aparece lhe então Virgílio (símbolo da razão), convidando-o para visitar os reinos eternos, a fim de evitar aqueles perigos, servindo-lhe de guia pelo Inferno e Purgatório, entregando-o a Beatriz (expressão da graça Divina) que o conduzirá ao Paraíso.
O Inferno era um local de condenações, sofrimentos, um mundo totalmente caótico, e ali estavam todos os pecadores, inclusive dos pecados mortais. Local onde seus moradores clamavam constantemente pela morte.
No purgatório é onde fica o limbo, local de incertezas, dúvidas e muita melancolia. As pessoas que ali estavam são mais condenadas pela própria consciência, mas mesmo assim, é um lugar de purificação, onde muitos alcançariam o Paraíso.
O paraíso era um local de muita glória e resplendor. No centro dele estava a presença do Deus Todo Poderoso e a sua volta todos aqueles que foram redimidos através do seu Filho Jesus Cristo, juntamente com as potestades de anjos louvando e glorificando o Criador.
A ideia de Dante era fazer uma obra épica, de cunho teológico que pudesse edificar e exortar o pecador.
Martin Claret, São Paulo, 2010
Tradução – J P Xavier Pinheiro
544 páginas