A carne
Júlio César Ribeiro Vaughan nasceu em Sabará – MG, no dia 16 de abril de 1845, além dos escritos, também era gramático. Em 1862 mudou para o Rio de Janeiro e ingressa na Escola Militar, decorridos três anos, abandona a Escola Militar e vai para São Paulo, onde começa a exercer o magistério, sendo que em 1888 ele escreveria esse romance, que foi muito criticado pela sociedade brasileira da época.
Romance com características realista e naturalista, tratando de assuntos polêmicos como o divórcio e a liberação sexual feminina, conta a história de Lenita que é órfã de mãe desde o seu nascimento, sendo criada por seu pai, o doutor Lopes Matoso.
Tratou o pai de oferecer a ela uma excelente educação, sendo que Lenita aos quatorze anos, era uma moça desenvolvida, forte, de caráter formado e instrução acima da média.
Tinha Lenita 22 anos, quando seu pai acometido de um mal-estar indescritível, acaba falecendo. A ausência do pai, faz com que uma depressão tome conta da jovem, que acaba mudando para a fazenda do coronel Barbosa, no interior de São Paulo, sendo esse o tutor do seu pai.
Na fazenda, no meio de tanta natureza, aflorou os sentimentos libidinosos, carnais de Lenita, ao ponto de ficar totalmente fascinada e excitada com a estátua de Agasias, conhecida como Gladiador Borghese. E nesse contexto, que ela conhece Manuel Barbosa, o filho do coronel, e durante um certo tempo, sacia com o seu amante, todos os desejos da carne.
Diante de tanta paixão, tanta loucura, Lenita engravida. Não podendo contar com o seu reprodutor, uma vez que Manuel Barbosa era divorciado, ela se retirou da fazenda, retornando para São Paulo. Lá ela precisando de um pai para o seu filho, casa com o Dr. Mendes Maia. Através de uma carta, ela informa toda essa situação para Manuel Barbosa, que apaixonado pela jovem, não havendo mais graça no seu viver, acabou suicidando por envenenamento, seu cérebro foi o último a expirar, sendo assim, presenciou seu triste fim, até o último momento.
Apesar de ser criticado por muitos, Júlio Ribeiro, consegue cativar a atenção do leitor, do início ao fim, sem falar na maestria para descrever os sentimentos carnais, de tal forma, sem cair na vulgaridade.
ISBN – 978-85-368-1804-7
Editora DCL, São Paulo, 2014
128 páginas
Júlio César Ribeiro Vaughan nasceu em Sabará – MG, no dia 16 de abril de 1845, além dos escritos, também era gramático. Em 1862 mudou para o Rio de Janeiro e ingressa na Escola Militar, decorridos três anos, abandona a Escola Militar e vai para São Paulo, onde começa a exercer o magistério, sendo que em 1888 ele escreveria esse romance, que foi muito criticado pela sociedade brasileira da época.
Romance com características realista e naturalista, tratando de assuntos polêmicos como o divórcio e a liberação sexual feminina, conta a história de Lenita que é órfã de mãe desde o seu nascimento, sendo criada por seu pai, o doutor Lopes Matoso.
Tratou o pai de oferecer a ela uma excelente educação, sendo que Lenita aos quatorze anos, era uma moça desenvolvida, forte, de caráter formado e instrução acima da média.
Tinha Lenita 22 anos, quando seu pai acometido de um mal-estar indescritível, acaba falecendo. A ausência do pai, faz com que uma depressão tome conta da jovem, que acaba mudando para a fazenda do coronel Barbosa, no interior de São Paulo, sendo esse o tutor do seu pai.
Na fazenda, no meio de tanta natureza, aflorou os sentimentos libidinosos, carnais de Lenita, ao ponto de ficar totalmente fascinada e excitada com a estátua de Agasias, conhecida como Gladiador Borghese. E nesse contexto, que ela conhece Manuel Barbosa, o filho do coronel, e durante um certo tempo, sacia com o seu amante, todos os desejos da carne.
Diante de tanta paixão, tanta loucura, Lenita engravida. Não podendo contar com o seu reprodutor, uma vez que Manuel Barbosa era divorciado, ela se retirou da fazenda, retornando para São Paulo. Lá ela precisando de um pai para o seu filho, casa com o Dr. Mendes Maia. Através de uma carta, ela informa toda essa situação para Manuel Barbosa, que apaixonado pela jovem, não havendo mais graça no seu viver, acabou suicidando por envenenamento, seu cérebro foi o último a expirar, sendo assim, presenciou seu triste fim, até o último momento.
Apesar de ser criticado por muitos, Júlio Ribeiro, consegue cativar a atenção do leitor, do início ao fim, sem falar na maestria para descrever os sentimentos carnais, de tal forma, sem cair na vulgaridade.
ISBN – 978-85-368-1804-7
Editora DCL, São Paulo, 2014
128 páginas