Terras do Sem fim
Tinha Jorge Amado, 29 anos de idade quando lançou este livro em 1942. A trama desse romance, acontece na cidade de Ilhéus, principal centro hegemônico na produção de cacau, no início do século XX.
A narrativa começa num barco, onde vários personagens obcecados pela riqueza gerada pelo cacau, partem rumo a Ilhéus, com o sonho de novas conquistas, novas fortunas. Entre eles, estavam Antônio Vítor, agricultor que abandona sua família e mulher, este do fruto do seu trabalho, espera um dia conseguir um pedacinho de terra para cultivar cacau. Diferentemente de Antônio Vítor, tinha o capitão João Magalhães, um oportunista, que através dos jogos de baralhos, por onde passava, conseguia angariar alguns contos de reis dos coronéis. Outra que partia para ilhéus no afã de uma vida fácil e rentável, era Margot, uma prostituta de luxo.
A cidade de Ilhéus era dominada por duas grandes famílias, num extremo com suas terras, a família dos Badarós, no outro, também com suas terras, a família do coronel Horácio. No meio dessas duas propriedades, estava a mata do Sequeiro grande, uma mata até naquele presente momento, virgem, impenetrável, todavia muito rica para o cultivo de cacau, sendo alvo de disputa das duas famílias. Para que essa mata fosse totalmente desbravada, muito sangue havia de correr, muita gente inocente, que não tinham nada a ver com aquela disputa iriam morrer.
No meio de toda essa disputa pelo cacau, Virgílio, um advogado que fora convidado por Horácio, para dirigir seus negócios, acaba apaixonando pela esposa do coronel, Ester, romance esse, que mais tarde iria custar a sua vida. Uma história bem arquitetada, que cativará a sua atenção até o fim.
Sinceramente, não sei se é pelo fato, de ter nascido em terras baianas, fico simplesmente maravilhado, com esses romances regionalistas narrados por Jorge amado. À medida que vou lendo, é como se aquele filme, fosse desenvolvendo em minha mente. Sou muito suspeito para elogiar esse baita escritor.
ISBN – 85-01-00904-0
Septuagésima sétima edição
Editora Record, Rio de Janeiro, 2006
320 páginas
Tinha Jorge Amado, 29 anos de idade quando lançou este livro em 1942. A trama desse romance, acontece na cidade de Ilhéus, principal centro hegemônico na produção de cacau, no início do século XX.
A narrativa começa num barco, onde vários personagens obcecados pela riqueza gerada pelo cacau, partem rumo a Ilhéus, com o sonho de novas conquistas, novas fortunas. Entre eles, estavam Antônio Vítor, agricultor que abandona sua família e mulher, este do fruto do seu trabalho, espera um dia conseguir um pedacinho de terra para cultivar cacau. Diferentemente de Antônio Vítor, tinha o capitão João Magalhães, um oportunista, que através dos jogos de baralhos, por onde passava, conseguia angariar alguns contos de reis dos coronéis. Outra que partia para ilhéus no afã de uma vida fácil e rentável, era Margot, uma prostituta de luxo.
A cidade de Ilhéus era dominada por duas grandes famílias, num extremo com suas terras, a família dos Badarós, no outro, também com suas terras, a família do coronel Horácio. No meio dessas duas propriedades, estava a mata do Sequeiro grande, uma mata até naquele presente momento, virgem, impenetrável, todavia muito rica para o cultivo de cacau, sendo alvo de disputa das duas famílias. Para que essa mata fosse totalmente desbravada, muito sangue havia de correr, muita gente inocente, que não tinham nada a ver com aquela disputa iriam morrer.
No meio de toda essa disputa pelo cacau, Virgílio, um advogado que fora convidado por Horácio, para dirigir seus negócios, acaba apaixonando pela esposa do coronel, Ester, romance esse, que mais tarde iria custar a sua vida. Uma história bem arquitetada, que cativará a sua atenção até o fim.
Sinceramente, não sei se é pelo fato, de ter nascido em terras baianas, fico simplesmente maravilhado, com esses romances regionalistas narrados por Jorge amado. À medida que vou lendo, é como se aquele filme, fosse desenvolvendo em minha mente. Sou muito suspeito para elogiar esse baita escritor.
ISBN – 85-01-00904-0
Septuagésima sétima edição
Editora Record, Rio de Janeiro, 2006
320 páginas