Jubiabá
Até então Jorge Amado tinha escrito dois romances, “Cacau e Suor”, todavia, foi com lançamento de Jubiabá, que ele iria consolidar de vez no cenário literário brasileiro.
Esse romance conta a história de Antônio Balduíno, um negro que não conheceu pai e nem mãe, e era criado com sua tia Luíza. Na sua infância, a fascinação do negro era ficar no alto do morro, na hora do crepúsculo, contemplando o luzeiro que ia surgindo na cidade Baixa.
Sua tia Luíza tivera um ataque de loucura, e foi parar no hospício e a pedido de Augusta, sua vizinha, Baldo foi morar na casa de um comendador português, onde conhecera sua grande paixão Lindinalva. Ela nem era tão bonita assim, magríssima, sardenta, cabelos vermelhos e boca pequena.
Três anos morou ao lado da sua amada, no entanto, devido ao ciúme que a criada Amélia tinha de Baldo, ela mentira para o comendador, dizendo que o negrinho estava olhando para as pernas de Lindinalva. Devido a esse fato, Baldo fora expulso da casa do comendador.
O negro que era favor da malandragem e odiava o trabalho formal, agora ficou livre de vez, agora sua casa era a cidade e o seu emprego era correr por toda Salvador. Com 8 anos, Antônio Balduíno já chefiava as quadrilhas de molecotes que vagabundeavam pelo morro do Capa-Negro e adjacências.
Baldo teve várias amantes, e quando tinha relações com elas, pensava sempre na sua adorável Lindinalva, de forma que todas as suas amantes eram a sua amada.
Outra pessoa que Baldo tinha todo respeito e admiração, era pelo feiticeiro Jubiabá, pai de santo muito famoso que tinha lá no morro. Mesmo com toda birra de emprego, foi campeão lutando boxe, trabalhou numa plantação de fumo e por fim trabalhara no cais, onde foi um dos líderes do movimento grevista e sindical.
Foi no cais que ele viu, que não somente o negro era discriminado e escravizado, mas também toda classe trabalhadora. No fim de sua vida conseguiu seu ABC e foi morto de morte matada.
Jubiabá é um romance, e ao mesmo tempo uma crítica contra a classe dominante, relatando toda opressão existente nos grandes centros. Na minha concepção Jorge Amado, é a maior expressão da literatura Brasileira.
ISBN – 978-85-01-01033-9
Sexagésima quarta edição
Record, Rio de Janeiro, 2007
333 páginas
Até então Jorge Amado tinha escrito dois romances, “Cacau e Suor”, todavia, foi com lançamento de Jubiabá, que ele iria consolidar de vez no cenário literário brasileiro.
Esse romance conta a história de Antônio Balduíno, um negro que não conheceu pai e nem mãe, e era criado com sua tia Luíza. Na sua infância, a fascinação do negro era ficar no alto do morro, na hora do crepúsculo, contemplando o luzeiro que ia surgindo na cidade Baixa.
Sua tia Luíza tivera um ataque de loucura, e foi parar no hospício e a pedido de Augusta, sua vizinha, Baldo foi morar na casa de um comendador português, onde conhecera sua grande paixão Lindinalva. Ela nem era tão bonita assim, magríssima, sardenta, cabelos vermelhos e boca pequena.
Três anos morou ao lado da sua amada, no entanto, devido ao ciúme que a criada Amélia tinha de Baldo, ela mentira para o comendador, dizendo que o negrinho estava olhando para as pernas de Lindinalva. Devido a esse fato, Baldo fora expulso da casa do comendador.
O negro que era favor da malandragem e odiava o trabalho formal, agora ficou livre de vez, agora sua casa era a cidade e o seu emprego era correr por toda Salvador. Com 8 anos, Antônio Balduíno já chefiava as quadrilhas de molecotes que vagabundeavam pelo morro do Capa-Negro e adjacências.
Baldo teve várias amantes, e quando tinha relações com elas, pensava sempre na sua adorável Lindinalva, de forma que todas as suas amantes eram a sua amada.
Outra pessoa que Baldo tinha todo respeito e admiração, era pelo feiticeiro Jubiabá, pai de santo muito famoso que tinha lá no morro. Mesmo com toda birra de emprego, foi campeão lutando boxe, trabalhou numa plantação de fumo e por fim trabalhara no cais, onde foi um dos líderes do movimento grevista e sindical.
Foi no cais que ele viu, que não somente o negro era discriminado e escravizado, mas também toda classe trabalhadora. No fim de sua vida conseguiu seu ABC e foi morto de morte matada.
Jubiabá é um romance, e ao mesmo tempo uma crítica contra a classe dominante, relatando toda opressão existente nos grandes centros. Na minha concepção Jorge Amado, é a maior expressão da literatura Brasileira.
ISBN – 978-85-01-01033-9
Sexagésima quarta edição
Record, Rio de Janeiro, 2007
333 páginas