Era no tempo do rei
Esse livro "Era no tempo do rei" foi editado pela objetiva no ano de 2012, sendo seu autor Ruy Castro.
Esse romance foi baseado na história do Brasil império e aconteceu em 1810, dois anos após a chegada da família imperial ao Brasil. O início dessa história se deu quando acontecia a festa mais tradicional do país, o carnaval, no Rio de Janeiro, local onde a corte foi instalada.
Os protagonistas dessa história é o jovem príncipe, o menino Pedro de Alcântara filho do príncipe regente D João VI e da princesa Carlota Joaquina e o menino Leonardo filho do meirinho Leonardo Pataca e de Saloia Maria. Leonardo desde os 7 anos, não sabia por onde andava sua mãe, época em que ela fugiu deixando marido e filho pra trás. O pai logo ao tomar conhecimento da fuga da esposa, também resolveu abandonar o menino, deixando-o sobre os cuidados dos padrinhos Quincas, um barbeiro, e da sua parteira Felomena. Como podem observar, o menino desde cedo era órfão de pai e mãe.
Os dois meninos da mesma idade, ficam se conhecendo nas ruas do Rio de Janeiro, quando Leonardo livra o menino Pedro das garras de Calvoso e Fontainha que tinham a intenção de roubá-lo e a partir de então ficaram sendo amigos inseparáveis para fazerem todo tipo de peraltice.
Pedro cansado de aprontar no Palácio, resolveu partir para as ruas. O menino era tão encapetado que um belo dia resolveu lambuzar com bosta de cavalo as maçanetas do gabinete do padre Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Perereca, que ao notar que tinham aprontado com ele, disse toda sorte de impropérios, sendo que Pedro saíra de mansinho.
A primeira arte realizada pela dupla dinâmica que tinham 12 anos. foram entrar num bloco, cujo boneco que foi usado de alvo, era do temível, lendário Major Vidigal, que quando deu por fé, que era ele o motivo de tanta chacota, resolveu intervir, e foi justamente nessa hora que Pedro e Leonardo resolveram alvejá-lo com limão. o Major resolveu pegar Leonardo, mas Pedro trepou em cima do major, e com muito custo conseguiram desvencilhar do major, que ficou profundamente humilhado, por ser vencido por uma dupla de delinquentes juvenis.
Diante das suas folias, ficam sabendo da intenção da sua mãe Carlota Joaquina, que unida ao seu amante Sir Sidney Smith, comandante da Armada Britânica no pais, pretendem arquitetar um plano para derrubar o seu pai D João VI, que leva ao conhecimento das autoridades imperiais.
O romance comenta também as traições tanto da parte de Carlota Joaquina, como de D João VI, sendo que uma amante do rei viera para o Brasil, e com o tempo virou uma prostituta cuja alcunha era Bárbara dos Prazeres, e com a exposição dessa amante perante o império, era que Carlota Joaquina ao lado do seu amante Sidney Smith pretendia tomar o trono do marido.
O romance vai desenrolando até acontecer o sequestro do menino Pedro de Alcântara que foi arquitetado pelo pirata inglês Jeremy Blood e que graças ao conhecimento da periferia foi desvendado por Leonardo, que logo em seguida colocou D João informado onde o filho estava escondido. Graças a Leonardo, o Major Vidigal teve êxito na prisão de todos os participantes do sequestro e o menino Pedro fora libertado.
Leonardo fora ser sargento de milícias do Vidigal e casara com a menina que ele sempre amara Luizinha, colocando assim fim no ciclo da dupla Pedro e Leonardo. Pedro a partir de então passou a ter como amigo de folia, o filho bastardo de um visconde com uma criada, Francisco Gomes da Silva.