ALERTA REJEITADA




 
 
Vendo um grupo de mais ou menos dez jovens entre homens e mulheres numa tremenda farra e se programando para irem a uma balada de carro, a morte que tudo espreitava falou bem alto gargalhando:
Ah! Ah! Ah! Ah!  Isso mesmo.  KKKKK. Assim é que eu gosto. Vocês me deixam feliz por que do que há pouco virei buscar todos. Continuem bebendo, fumando, se embriagando e se drogando à vontade. Saiam num carro só e corram muito.   Terei prazer em resgatar as suas almas.
Apenas um dos jovens viu e ouviu as palavras da morte.  Ficou apavorado.
Comunicou aos demais o que tinha visto e ouvido. Insistiu para que eles parassem com a bebedeira e as drogas e que não saíssem dali enquanto não estivessem sóbrios. 

Foi em vão a sua súplica.  Os seus amigos não quiseram nem ouvir. De quebra ainda gozaram com a sua cara chamando-o de medroso, cagão, molenga, etc. Passivo o jovem que não queria confusão desculpou-se e despediu-se de todos um a um recomendando cuidados e boa sorte caminhou em direção à sua casa.
Já em casa, acomodado de frente para a televisão ligada adormeceu.  Acordou assustado de madrugada com o barulho de sirenes.  Fixou os olhos nas imagens e viu tudo o que a morte prometeu. Lá estava ela soberba virando os corpos de um lado para o outro enquanto a polícia, bombeiros e o socorro não chegavam.
Moral da história: É sempre bom ouvirmos a alerta de pessoas boas e sóbrias.