RECLAMES SOBRE A CHUVA
RECLAMES SOBRE A CHUVA
AUTOR: PAULO Roberto Giesteira
Lamentávelmente já se começa às reclamações de chuvas fortes que atingem a nossa cidade do Rio de Janeiro, blasfemam contra a natureza como se o verão fosse período de frio ou fresca, neve ou típico como inverno, esquecem que desde o princípio do mundo verão é verão, e ninguém faz nada pra se prevenir desta estação, como das chuvas torrenciais que complementam o nosso clima, tampam os ralos com medos das baratas, ou mal cheiros, jogam lixo em qualquer lugar, não programam mutirões pra limpar os locais entupidos, e espera-se do poder público para resolver com todos os problemas, elegendo candidatos inescrupulosos, no que taí as consequências.
Chuva não faz mal a ninguém, ainda mais neste estado em que o rio Guandu que abastece a cidade está secando, é por lá deste mesmo povo irresponsável se vê restos de veneno de rato, televisores, computadores, biroscas, despachos de macumba, e tudo jogado como lixo na água em que todos bebem.
É ninguém faz absolutamente nada, é só sabe reclamar, e blasfemar, como se estes fossem vítimas no que são cúmplices.
Água neste mundo está se tornando raridade, e os idiotas ainda poluem aquela que de pouco resta pra população, e ainda por cima reclamam quando vem uma sequer chuva torrencial, que não chega nem a uma hora de trombada.
Esquecem que aqui não tem terremotos, tufões e furacões, tsunamis, e qualquer chuvazinha danam a reclamar; imaginem uma dessas calamidades se acontecesse neste país de morros puleiros de barracos, puxadinhos, é de um montão de construções irresponsáveis; umas até feitas das areias das praias.
Dá pra se imaginar os estragos, num país como o Brasil sem ética, moral, cidadania e compromisso, isentar de todas as ambiguidades jogando a culpa na nossa mãe natureza. Da ignorância daqueles que não tiveram instruções ainda vai se lá, mas daqueles instruídos institucionalmente é vergonhoso ouvir tantas besteiras.
Se todos se conscientizar garantiremos que chuvas são bem vindas desde que cada um faça o seu papel devido; e por conveniência parem de reclamar, que enquanto reclamam está tudo sendo destruído como prova de que o ser humano não está aí pra coizissima nenhuma.