Sobre quem vive e morre.
Quando se sai da faculdade, todos nós juramos atender ao próximo.
Independente de quem seja.
Pois nem sempre o mocinho e o bandido tem profissões bem definidas.
Além de por trás de qualquer indivíduo existir uma família e um Deus que o quer vivo.
E só Ele para o julgar.
Para nós, profissionais de saúde, existe uma classificação de risco para se seguir baseada em evidências da Medicina.
Quem tiver interesse, digita "Classificação de Manchester" no Google.
Então se você quer opinar quem vive ou morre, vá conversar com o Cara Lá de Cima.
Porque nós sempre escolheremos salvar a maior quantidade de vidas que estiverem ao nosso alcance.
(Resposta à polêmica desnecessária levantada no programa da Fátima Bernardes sobre a escolha de priorizar um paciente grave suposto traficante ou um paciente policial levemente ferido.)