UMA SÍNTESE SOBRE A CONFERÊNCIA LIVRE DE EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE

Durante a quinta feira (06/07), representantes de cerca de 30 movimentos participaram da Conferência Livre de Educação Popular em Saúde. O encontro foi realizado no Espaço Ekobé, no Campus da Universidade Estadual do Ceará (Uece), em Fortaleza. A análise de conjuntura foi compartilhada e dinamizada. Uma dose de chá amargo foi servida a todos, como motivação para os participantes expressarem o amargor da situação atual. Em seguida, uma fruta doce foi oferecida a todos os participantes, para cada um expressar a doçura, que apesar do amargor, a realidade e a dinâmica social apontam, considerando cada movimento, cada sujeito, singularidades, oportunidades e desafios presentes na conjuntura. Palavras geradoras foram apresentadas, os grupos foram formados para discussão e construção de uma síntese, como produto do debate. O processo se seguiu até a hora do almoço.

Na programação da tarde, a construção de propostas para serem encaminhadas à 15ª Conferência Nacional de Saúde e a indicação de um representante dos Movimentos Sociais para compor a mesa de abertura da 7ª Conferência Municipal de Saúde de Fortaleza, entre outras pautas.

Foi um dia rico de aprofundamento sobre os desafios, realidade e perspectivas do nosso Sistema Único de Saúde, a luz da educação popular.

SÍNTESE DA VIVÊNCIA DE CONJUNTURA

Que amarguras e doçuras a gente ver, bebe e saboreia na Conjuntura?

Que situações são doces?

Que situações são amargas?

Doces são os encontros e conquistas sociais, que sugerem participação, respeito, cuidado, raiz da felicidade e orgulho de sermos quem somos, povo nordestino e brasileiro, militante, educado e educador, mobilizado e mobilizador, resistente e democrático, desafiados pelo amor que transforma...

Amargas como as iniquidades que se apresentam na forma do preconceito e intolerância religiosa, política e social, que geram a exclusão, a injustiça e a negação dos direitos, retrocessos e ideia de golpes forjadas no pensamento político conservador e excludente...

O amargor dos erros e desacertos que alimentam o avanço do atraso!

A doçura do pensar e agir coletivo que nos convoca a reagir frente as tentativas de golpes e terrorismo político social.