Vou, até alguém me seduzir.
Bárbara, o que você faz?
Não consigo entender sua ótica
e minha ética tem sido errática
como uma matemática,
procurando aconchego
no conselho de tua métrica.
Bárbara, o que me traz?
A coincidência na voz de Caimmy,
de não cair em mim
quando ouço suas canções,
quando seus filhos enrouquecem.
Bárbaras, gritam vocês!
Bárbara, minha estupidez!
Não sei ouvir sua ótica,
nem ler sua métrica
nem sua alma poética
enriquece minha estética.
Bárbaros! Gritam loucos.
Loucos comigo, obtuso que sou.
Riem-se de mim, roucos.
Mas sigo insensível e vou.
Sem gostar do Beatles, nem Dori...