Uma Redondilha Interrompida

De maneira intensa fito

As nuances do teu rosto

Traço fino circunscrito

Um espelho, um bem disposto.

Desses poros dilatados

Do meu rosto espectroso

Soa sangue, lacrimeja

Perco a rima, o clima e o tema.

Telefone que me toca!

É a voz daquele amigo

Que interrompe e me desfoca

Pra dizer: "Estou contigo".

Foi um anjo... foi, partiu

Deu-me as asas, foi-se andando

Dei-lhe adeus... alô? Caiu...

Fui pra sempre "ribamando".

Ribamar, meu amigo de outros versos já postados e de muitos papos cabeça, ligou-me enquanto eu tentava fazer essa redondilha. Estará mudando-se daqui de minha cidade amanhã (31/01).

A quem queira conhecê-lo: http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=78121

Ou simplesmente procure por "Ribamar" entre os autores do recanto.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 30/01/2011
Reeditado em 30/01/2011
Código do texto: T2761132
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