Urbana…
Ostentas sua feroz edificação.
Assusta-me!
Prédios querendo céu alcançar.
Equipada por máquinas a trabalhar.
Já não pensas com coração.
O ar pesado incomoda
Nuvens negras cobrem azul celestial.
O progresso avança ,enquanto Terra roda.

Urbana…
Um avanço indefinido
Escraviza-me!
Angústia de inspiração de ar poluído.
Sombra que amortece avanço da vida.
Onde está a flora?
Ora colhida por homem que a adora.
Empobrecido solo ,coberto e ressequido.
Que leva oxigênio antes conseguido.

Urbana…
Devasta e avança sem medo.
Assusta-me!
Esquece criança que brinca,
Nas hastes contorcidas
Onde árvores ,suculentas ,servem
De berço e alento aos animais.
Tua veste,frondosa formosa, se reveste
Em alcalina massa cinzenta que mata.

Urbana…
Arrebenta solo.Cadê colo?
Mata-me!
Máquinas circulam  pelo chão
com suas emborrachadas pegadas.
Substituem passos ,em terra batida.
Cabeças abaixadas ,pegando em armas.
Esquecendo  ensinamento CRISTAO.
Homens andando,robôs na estrada.

Urbana…
Que o homem inventou.
Deixe-me!
Romantismo e pureza da vida esmoureceu
Findas…com  alegria de pingos brilhantes.
Onde estão?
Estrelas que não se veem mais.
Massas cinzentas,flocos sem luz.
Ocupam lugar, escurecem  meu olhar.

   Interação

Gostei do comentário do nobre colega.Obrigada!!!

leixenko


Que DEUS te dê guarida!
O que chamam progresso,nos escraviza..
.As cidades nos aprisionam.
As máquinas nos sufocam.
A azáfama diária nos robotiza.!


Abraços fraternais.
Para o texto: Urbana (T2891187)


Regina Ferreirinha
Enviado por Regina Ferreirinha em 05/04/2011
Reeditado em 07/04/2011
Código do texto: T2891187
Classificação de conteúdo: seguro