NU DE MIM
(Sócrates Di Lima)
Abri a janela do meu dia,
Aqui ele está lindo.,
Por certo o seu é só alegria,
Que dia! Ele está te sorrindo.
Abri as portas do meu dia,
Pés descalços pisei na calçada fria.,
Senti um arrepio de nostalgia,
A brisa bateu na face, ah! Que alegria.
Trazia-me noticias suas,
Sussurrava-me um bom dia.,
Fechei os olhos e vi as luas,
Que brilhavam nos teus olhos com rebeldia.
Abri as cortinas do meu coração,
Deixei a brisa esvoaçá-las.,
Entrou tua fragrânciam a saudade, e então,
Minha alma correu para abraçá-las.
Corri para dentro do meu mundo,
Um sorriso largo tomou conta de mim.,
Não quis acreditar, achei profundo,
Mas, meu espelho disse, que era sim.
Então, sentei á margem da minha alegria,
Para não deixá-la acabar.,
Era a saudade deti, suntuosa magia,
Que te trouxe nesta manhã, para me beijar.
Senti-me beijado,
Senti-me amado.,
Senti-me abraçado,
Senti-me deleitado.
Abri as cortinas do feliz olhar meu,
Vi e ouvi tuas palavras de saudade.,
Vieram-nas escritas e o meu coração leu,
Palavras dedicadas, carinho, amor e amizade.
Debrucei-me no para-peito da janela da minha lucidez,
Esperei, senti, e me deliciei,
Tuas palavras diziam que mais uma vez,
O teu amor era meu, ai, feliz da vida acordei....
Então Basilissa, despi de mim e nu da minha poesia,
Segui a direção da tua estrada.,
O céu a cada passo se abria.,
E limpo de mim, fui buscar tuas palavras na fria madrugada.
18/08/2010 19:56 - Basilissa
Nos sonhos , vamos além . Assim como foi além sua inspiração que nos trouxe este poema irretocável, Sócrates. Parabéns, por este privilégio de cantar lindamente suas poesias! Beijoosss =)