SAUDADE
(Sócrates Di Lima)
A chuva batia á janela,
Como se querendo me acordar.,
Era saudade dela,
Pedindo para em mim achegar.
Ouvi os murmúrios dela,
Como se uma canção de ninar.,
Querendo-me na janela,
Como se querendo me abraçar.
Eu olhei compassadamente,
Sua imagem estava ali.,
Seu sorriso instantaneamente,
Abriu-se e eu sorri.
Ah! Que me levantei na alegria,
Corri para a janela,
Abri e a chuva me recebeu com euforia,
Era fria, mas me abraçou no calor dela.
E a saudade salpicou meu coração,
A chuva me trouxe o seu carinho.,
Não era apenas uma visão,
Era ela em espírito buscando meu ninho.
Eu senti sua alma em alegria,
Senti seus braços em formosura.,
Era ela, Basilissa, não apenas uma fantasia,
Pois eu conheço na alma a sua ternura.
E me encantei naquele instante,
Em que a chuva parou de repente.,
Incorporou-se em meu sonho imediatamente,
E juntos, acordamos na saudade da gente.
(Em 05/04/2010 - as 08h46min.-Registrada)