Êxodo rural e marginalidade
Existem muitas razões para o homem do campo partir para a cidade grande em
busca de seus sonhos ou ilusões.
Pois a vida rudimentar e carente do campo é muito insegura e desacreditada, falta-lhe quase tudo: trabalho sem fundos, assistência médica, escolas, etc. Enfim o homem do campo vive dependendo da cidade. Nestas condições é melhor partir com a família para a cidade, sem lenço e sem documento.
Na cidade grande enfrentam sérios problemas de desemprego, subemprego e colocação devido sua falta de instrução. Essa família irá se alojar na periferia e viver sem perceber, às margens da sociedade, onde terá de fazer de tudo para sobreviver. Os filhos dessa família irão para as ruas, onde aprenderão a malandragem e, por conseguinte, a marginalidade.
Goiânia, 20 de agosto de 1986
(Curso de formação de Agente de Polícia de 3ª Classe, turma C, língua portuguesa, nota 5,5, professora: Maria Helenita Lacerda de Faria)
(Do meu 32 livro Nova Oportunidade, artigos, crônicas e homenagens, editora Contato Comunicação e UBE, edições consorciadas, Goiânia, Goiás, 2024)